PF prende mecânico acusado de usar celular durante vôo no PR
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
Um mecânico, identificado pela Polícia Federal apenas pelas iniciais M.P., 29, foi preso na noite de anteontem ao desembarcar em Foz do Iguaçu (PR) sob a acusação de atentado contra a segurança de transporte aéreo, ao utilizar um telefone celular durante o vôo.
Ele embarcou em Guarulhos (SP), em um vôo da Varig, com destino a Foz do Iguaçu (PR). Quando a aeronave iniciava os procedimentos de aterrissagem, uma comissária percebeu que o mecânico utilizava seu aparelho celular. O homem se recusou a desligar o aparelho e informou à comissária que estava com o celular ligado desde o início do vôo, que teve escala em Curitiba (PR).
Preso ainda dentro do avião pela Polícia Federal, o mecânico, que mora na Suíça, disse, em depoimento, que viajava para o velório do irmão, em Cascavel (420 km a oeste de Curitiba), e que não sabia que estava infringindo a lei. Pelo artigo 261 do Código Penal, ele poderá, caso seja condenado pela Justiça Federal, cumprir pena de reclusão de dois a cinco anos.
O comandante da aeronave informou à Polícia Federal que os comandos de comunicação entre a torre e o avião utilizam a mesma freqüência dos aparelhos de telefonia celular. O uso do aparelho, em tese, poderia provocar interferência na comunicação entre o piloto e a torre de comando e provocar um acidente.
No avião estavam 110 passageiros --a maioria estrangeiros em viagem de turismo a Foz do Iguaçu-- e cinco tripulantes. A Justiça Federal de Foz do Iguaçu ainda não recebeu pedido de fiança para o mecânico, natural de Matelândia (PR).
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
Um mecânico, identificado pela Polícia Federal apenas pelas iniciais M.P., 29, foi preso na noite de anteontem ao desembarcar em Foz do Iguaçu (PR) sob a acusação de atentado contra a segurança de transporte aéreo, ao utilizar um telefone celular durante o vôo.
Ele embarcou em Guarulhos (SP), em um vôo da Varig, com destino a Foz do Iguaçu (PR). Quando a aeronave iniciava os procedimentos de aterrissagem, uma comissária percebeu que o mecânico utilizava seu aparelho celular. O homem se recusou a desligar o aparelho e informou à comissária que estava com o celular ligado desde o início do vôo, que teve escala em Curitiba (PR).
Preso ainda dentro do avião pela Polícia Federal, o mecânico, que mora na Suíça, disse, em depoimento, que viajava para o velório do irmão, em Cascavel (420 km a oeste de Curitiba), e que não sabia que estava infringindo a lei. Pelo artigo 261 do Código Penal, ele poderá, caso seja condenado pela Justiça Federal, cumprir pena de reclusão de dois a cinco anos.
O comandante da aeronave informou à Polícia Federal que os comandos de comunicação entre a torre e o avião utilizam a mesma freqüência dos aparelhos de telefonia celular. O uso do aparelho, em tese, poderia provocar interferência na comunicação entre o piloto e a torre de comando e provocar um acidente.
No avião estavam 110 passageiros --a maioria estrangeiros em viagem de turismo a Foz do Iguaçu-- e cinco tripulantes. A Justiça Federal de Foz do Iguaçu ainda não recebeu pedido de fiança para o mecânico, natural de Matelândia (PR).
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