O professor e especialista em Segurança Pública da UERJ, José Augusto, aborda as causas do aumento da violência e dos casos de bala perdida e aponta algumas mudanças que poderiam amenizar o problema.
– Quais as principais causas do crescimento da violência?E dos casos de bala perdida?
– Existem causas das mais diversas, tanto estruturais, quanto conjunturais. Como estrutural posso citar a imensa desigualdade social e no conjunto, a ineficácia, a forma desestruturada dos órgãos públicos quando o assunto é repressão, existem também falhas enormes no sistema judiciário e nas ferramentas de montagem da política de Segurança Pública.
Já a bala perdida, o aumento é proporcional ao nº. de armas de fogo envolvidas nas situações de conflito. Envolve também aplicação do estatuto de desarmamento.
– As operações policiais nos morros cariocas funcionam no combate a violência?
– Se por um lado é verdade que o modo como o policial atua nessas localidades é truculento, muitas vezes desrespeitoso. Também é verdade que não podemos ter a fantasia de que se pode enfrentar esses grupos armados sem que disso resulte um conflito. Desde que seja uma operação bem planejada e executada com profissionalismo, mesmo que haja mortes, precisa ser feita. Não significa apoiar toda e qualquer operação. O problema da existência de grupos de bandidos não pode ser enfrentada apenas com intervenções políticas, sociais. Em algum ponto é necessário esse combate direto.
– Que medidas devem ser adotadas para diminuir o nº. de incidentes classificados como “bala perdida” na cidade do Rio de Janeiro?
– A política mais eficiente é o desarmamento progressivo da população, já que muitas mortes acontecem por conflitos interpessoais. A outra parte da história diz respeito ao grupo de traficantes. Para isso devem ser desenvolvidas políticas que passem por duas frentes: coibir o tráfico de armas; política de repressão a esses grupos, nos locais em que eles atuam.
– Quais as principais causas do crescimento da violência?E dos casos de bala perdida?
– Existem causas das mais diversas, tanto estruturais, quanto conjunturais. Como estrutural posso citar a imensa desigualdade social e no conjunto, a ineficácia, a forma desestruturada dos órgãos públicos quando o assunto é repressão, existem também falhas enormes no sistema judiciário e nas ferramentas de montagem da política de Segurança Pública.
Já a bala perdida, o aumento é proporcional ao nº. de armas de fogo envolvidas nas situações de conflito. Envolve também aplicação do estatuto de desarmamento.
– As operações policiais nos morros cariocas funcionam no combate a violência?
– Se por um lado é verdade que o modo como o policial atua nessas localidades é truculento, muitas vezes desrespeitoso. Também é verdade que não podemos ter a fantasia de que se pode enfrentar esses grupos armados sem que disso resulte um conflito. Desde que seja uma operação bem planejada e executada com profissionalismo, mesmo que haja mortes, precisa ser feita. Não significa apoiar toda e qualquer operação. O problema da existência de grupos de bandidos não pode ser enfrentada apenas com intervenções políticas, sociais. Em algum ponto é necessário esse combate direto.
– Que medidas devem ser adotadas para diminuir o nº. de incidentes classificados como “bala perdida” na cidade do Rio de Janeiro?
– A política mais eficiente é o desarmamento progressivo da população, já que muitas mortes acontecem por conflitos interpessoais. A outra parte da história diz respeito ao grupo de traficantes. Para isso devem ser desenvolvidas políticas que passem por duas frentes: coibir o tráfico de armas; política de repressão a esses grupos, nos locais em que eles atuam.
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