Há 20 anos, quando foi aprovada no concurso para ingressar na Polícia Militar, a subtenente Natália Monteiro, 42, precisou fazer ajustes para que o fardamento coubesse em seu corpo. Não era somente uma questão de vaidade: a roupa era a mesma disponibilizada aos homens e, por causa do tamanho grande, prejudicava os movimentos da policial.Hoje, Natália atua na unidade financeira do Grupamento Aéreo da PM-BA e exibe com orgulho o macacão devidamente ajustado às suas medidas. No rosto, o batom compõe a produção de uma mulher que não perdeu a ternura, mesmo tendo que endurecer para conquistar o espaço onde as mulheres são minoria - 87% da corporação é composta por homens.A possibilidade de vestir um uniforme feminino é apenas uma das conquistas das mulheres da PM-BA. Hoje, elas são apenas 13% do total de funcionários, mas, nos últimos anos, têm assistido ao crescimento do ingresso de mais policiais do sexo feminino.
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